– Muitos perguntam o que são, realmente, as vacinas. As vacinas não são mais que uma preparação antigénica, que ao ser administrada leva o organismo a criar uma resposta imunitária protetora através de anticorpos a um ou mais agentes infeciosos. O líquido administrado na vacina é composto por microrganismo completos, sejam vírus ou bactérias, ou fragmentos desses microrganismos que podem estar adormecidos (mas vivos) ou mortos. Sabe que vacinas são obrigatórias e em que idade devem ser administradas, de acordo com o Plano Nacional de Vacinação?
Até aos 11 anos
As primeiras vacinas administradas são a da BCG (Tuberculose) e a primeira dose da vacina da Hepatite B, as quais deverão ser dadas aos recém-nascidos. Quando o bebé completa dois meses é dada uma maior dose de vacinas, que contempla a segunda dose da vacina da Hepatite B (VHB), a primeira dose da vacina da Poliomelite (VIP), a primeira dose da vacina da Difteria, Tétano e Tosse Convulsa (DTPa) e a primeira dose da vacina contra as doenças causadas pelo vírus Haemophilus influenzae tipo b (Hib).
Aos quatro meses serão administradas as segundas doses das vacinas contra as doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b (Hib), Poliomelite, Difteria, Tétano e Tosse Convulsa (DTPa).
Aos seis meses de idade é obrigatório administrar a terceira dose das vacinas da Hepatite B, Difteria, Tétano, Tosse Convulsa (DTPa), Poliomelite e das doenças causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b (Hib). Assim, aos 6 meses de idade, as crianças estão imunizadas contra sete doenças e não necessitam de novas vacinas até atingirem um ano de idade.
Quando o bebé fizer um ano é obrigatório levar a vacina da meningite e septicemia causada pela bactéria meningococo (MenC), assim como a primeira dose da vacina contra o Sarampo, Parotidite e Rubéola (VASPR).
Aos 18 meses deverá ser administrada a quarta dose da vacina contra as doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b (Hib), Difteria, Tétano e Tosse Convulsa (DTPa).
A próxima dose de vacinação apenas deverá ser administrada entre os cinco e os seis anos. Nomeadamente, a quinta dose da vacina da Difteria, Tétano e Tosse Convulsa (DPTa), a quarta dose da vacina da Poliomielite (VIP) e a segunda dose da vacina contra o Sarampo, Parotidite e Rubéola (VASPR).
Entre os 12 e os 19 anos:
Durante este período a necessidade de administração de vacinas é menor. O Plano Nacional de Vacinação contempla somente duas, sendo que os rapazes necessitam de levar uma só. O reforço da vacina do tétano, que posteriormente deve ser administrada de dez em dez anos. E no caso das raparigas é aconselhada a imunização contra o vírus do Papiloma Humano (HPV), entre os 10 e os 25 anos.
Dos 20 aos 64 anos:
Nesta fase é normalmente administrada a vacinação de reforço das vacinas anteriormente tomadas. É o caso da vacina do Tétano e da Hepatite B (se não existir imunização anterior, isto é, três imunizações com intervalo de um a seis meses). Pode ainda ser administrada a vacina da gripe. No entanto, esta imunização não faz parte do Plano Nacional de Vacinação, sendo por isso opcional. As mulheres que não tenham realizado anteriormente a vacinação ao vírus do Papiloma Humano (HPV) são aconselhadas a fazer três imunizações. É igualmente importante que as mulheres que pretendem engravidar e têm uma serologia negativa sejam vacinadas contra a rubéola.
A partir dos 65 anos:
A partir dos 65 anos, as pessoas ficam mais débeis por isso deverão continuar a ter as vacinas de reforço em dia, como por exemplo a do Tétano, e poderá ser aconselhável a administração da vacina contra a gripe.
O Plano Nacional de Vacinação encontra-se em vigor desde o início de 2012 e as vacinas que o constituem são gratuitas.
Se viaja em trabalho, vacine-se!
Se o seu trabalho implica viajar com frequência deve ter todas as vacinas recomendadas em dia, principalmente se essas viagens forem para destinos exóticos. Dos países tropicais que contabilizam maior número de deslocações de profissionais portugueses destacam-se:
– Angola
Hepatite A.
Hepatite B.
Febre tifoide.
Febre amarela.
Poliomielite.
Tétano/Difteria.
Cólera.
– Moçambique
Hepatite A.
Hepatite B.
Febre tifoide.
Tétano/Difteria.
– Brasil
Hepatite A.
Febre tifoide.
Febre amarela.
Hepatite B.
Tétano/Difteria.
Para estes destinos deverá ainda ser feita a profilaxia da malária.
As vacinas são uma forma de imunização que ajudam o organismo a defender-se de vírus ou bactérias que podem provocar danos graves, como a Hepatite B, Poliomielite ou a Tuberculose. Para se proteger deve seguir o Plano Nacional de Vacinação e garantir que tem sempre as vacinas em dia.
Conteúdo revisto pelo Conselho Científico da AdvanceCare.
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