Consumo de cereais integrais ("whole grain") e doença cardiovascular

Um grão é «integral» quando toda a semente do grão é retida, ou seja o farelo, o gérmen e o endosperma. Os componentes do farelo e do gérmen são ricos em fibra, vitaminas, minerais, antioxidantes e gorduras saudáveis. São estas as partes retiradas no processo de refinação, deixando o endosperma com elevada densidade energética, mas pobre em nutrientes. São exemplos de alimentos integrais o arroz selvagem, as pipocas, a aveia, o arroz integral, a cevada, os grãos de trigo e farinhas tais como a de trigo integral.
As fontes de cereais integrais têm estado associadas a um risco mais baixo de doença cardiovascular. Para além de proteger da doença cardiovascular, que é responsável por um terço das mortes no mundo, existe a evidência de que os grãos integrais protegem da diabetes e de outras doenças crónicas.
A evidência do papel dos grãos integrais na redução do risco da doença coronária é convincente – mostra que duas a quatro porções de grãos integrais por dia podem reduzir o risco de doença cardíaca até 40% – um valor equivalente ao efeito das estatinas. estudos epidemiológicos de coorte com-provam que há uma associação inversa consistente, entre o consumo de grãos integrais e a incidência de doença cardiovascular. À luz desta evidência, os decisores políticos, os cientistas e os clínicos deveriam redobrar os seus esforços no âmbito da saúde pública e da prática clínica, para difundir mensagens claras sobre os efeitos benéficos dos grãos integrais. A mensagem chave é que o consumo de elevadas quantidades de grãos integrais, de fibras de cereais, de fibras totais, de fruta ou de vegetais, diminuiu o risco de doença cardiovascular em cerca de 30% independentemente de outros comportamentos relacionados com estilos de vida. estas observações estimulam-nos a recomendar que devem ser consumidas diariamente pelo menos três porções de grãos integrais.

 

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Conteúdo disponível na Revista Factores de Risco da Sociedade Portuguesa de Cardiologia

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